Uma paciente operada pela TNA se tornou uma artista obcecada, não conseguia ficar um segundo sem criar alguma obra de arte, seja desenhando, escrevendo, criando esculturas ou cantando. As obras eram estranhíssimas, mais parecendo representar um mundo onde seres humanos tinham formas incompletas, onde máquinas, ruas e carne se mesclavam, onde não havia limites ou divisões entre pessoas e objetos, tudo era como uma única e ilimitada entidade orgânica. Ela cantava hinos absurdos, com ritmos e harmonias bizarras que profundamente incomodavam os médicos e deixavam alguns pacientes alucinados. A obsessão pela arte era tão grande que ela resistia às mais fortes doses de tranquilizantes para continuar criando suas obras macabras. Quando não tinha os matérias para criá-las, desenhava na própria pele, esculpia mordendo-se, furando-se, tamanho era o desespero por recriar aquilo que via em sua mente.
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