Os objetivos do Projeto Nova eram bem específicos. Isso por que em se tratando de estudar a mente, nunca estamos muito certos do que podemos obter. Seria melhor restringir há algo tangível do que tentar algo maior que nunca será alcançado. Por sugestão de Boris Dortman, o projeto enfocou na depressão (talvez o pior “distúrbio” mental do nosso século) e nos ataques de violência. O objetivo era impedir que pessoas que não conseguem controlar a sua agressividade (estima-se que uma em cada sete pessoas sofre desse mal, com graus variados de intensidade) se tornassem mais calmas. Depois de algum tempo, a pessoas iriam naturalmente, sem a ajuda dos eletrodos, inibir as informações que comandam os ataques de violência.
Aos poucos, Boris viu como as aplicações para os eletrodos poderiam ser maiores, algo que Eugênia Constante já via há muito tempo, e começou a especular sobre os mais variados usos dos eletrodos. Operações como essa, explicou Eugenia, são realizadas há décadas em institutos ao redor do mundo. Só que a ideia ainda é difícil de ser aceita. Muitos acham, com razão, que é uma forma de controle mental.
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