Venha conhecer o lançamento do livro Conexões de Norman Lance publicado pela Editora Planeta.
Nesta quatra-feira, dia 3 de agosto
Livraria da Vila
Venha conhecer o lançamento do livro Conexões de Norman Lance publicado pela Editora Planeta. Conexões é um livro repleto de intrigas, suspense e com um enredo que lida com um dos grandes temores humanos: quanto poder tem a nossa mente e do que os cientistas são capazes para explorá-la? Norman Lance questiona os limites do ser humano em um suspense arrepiante. Endereço: Livraria da Vila R. Fradique Coutinho, 915, Vila Madalena – São Paulo/SP (11) 3814.5811 |
Em 1973, o Primeiro Ministro da Suécia, Olof Palme, deu permissão para que se realizasse implantes cerebrais em prisioneiros (a tecnologia utilizada pode ser encontrada no relatório nacional 1972:47). Prisioneiros usados nos experimentos têm sido encontrados também na Áustria, aparentando evidentes lesões cerebrais, diminuição da circulação sanguínea e falta de oxigênio no lobo frontal temporal direito do cérebro, onde muitos implantes ocorrem.
Trinta nos atrás, as partes eletrônicas mediam cerca de um centímetro. Hoje, elas são do tamanho de um grão de arroz, quase impossível de serem detectados. Após implantadas, elas enviam os impulsos para um computador, que poderá transmitir novas informações. O operador do computador pode enviar mensagens eletromagnéticas que afetam a pessoa. Pessoas saudáveis podem ser induzidas a ter alucinações, ouvir vozes, sentir dores musculares, enjôos e ânsia de vômito. Pode-se, usando diferentes freqüências, até mesmo alterar a vida emocional de uma pessoa, fazendo-a mais agressiva ou calma.
Extrato baseado no artigo Mind Control And Cybernetics, da revista SPEKULA, 3º quaternário, 1999. Uma publicação dos estudantes de medicina e doutores da Oulu University – OLK; Finlândia.
Uma paciente operada pela TNA se tornou uma artista obcecada, não conseguia ficar um segundo sem criar alguma obra de arte, seja desenhando, escrevendo, criando esculturas ou cantando. As obras eram estranhíssimas, mais parecendo representar um mundo onde seres humanos tinham formas incompletas, onde máquinas, ruas e carne se mesclavam, onde não havia limites ou divisões entre pessoas e objetos, tudo era como uma única e ilimitada entidade orgânica. Ela cantava hinos absurdos, com ritmos e harmonias bizarras que profundamente incomodavam os médicos e deixavam alguns pacientes alucinados. A obsessão pela arte era tão grande que ela resistia às mais fortes doses de tranquilizantes para continuar criando suas obras macabras. Quando não tinha os matérias para criá-las, desenhava na própria pele, esculpia mordendo-se, furando-se, tamanho era o desespero por recriar aquilo que via em sua mente.
Os objetivos do Projeto Nova eram bem específicos. Isso por que em se tratando de estudar a mente, nunca estamos muito certos do que podemos obter. Seria melhor restringir há algo tangível do que tentar algo maior que nunca será alcançado. Por sugestão de Boris Dortman, o projeto enfocou na depressão (talvez o pior “distúrbio” mental do nosso século) e nos ataques de violência. O objetivo era impedir que pessoas que não conseguem controlar a sua agressividade (estima-se que uma em cada sete pessoas sofre desse mal, com graus variados de intensidade) se tornassem mais calmas. Depois de algum tempo, a pessoas iriam naturalmente, sem a ajuda dos eletrodos, inibir as informações que comandam os ataques de violência.
Aos poucos, Boris viu como as aplicações para os eletrodos poderiam ser maiores, algo que Eugênia Constante já via há muito tempo, e começou a especular sobre os mais variados usos dos eletrodos. Operações como essa, explicou Eugenia, são realizadas há décadas em institutos ao redor do mundo. Só que a ideia ainda é difícil de ser aceita. Muitos acham, com razão, que é uma forma de controle mental.
CONEXÕES
quando se ousa romper as fronteiras da mente...
“O TODO é MENTE; o Universo é Mental”
Corpus Hermeticum
“Em uma questão de poucos anos, a TNA irá oferecer uma solução segura, saudável e sem efeitos colaterais para condições mentais que hoje são tratadas com drogas pesadas.”
Boris Dortman
Vice-Presidente da TNA.
In: Quaternário de Biociências. Nov. 1999.
Março de 2001
O toque do telefone rompeu o silêncio da madrugada. Apesar do horário, Adrian estava acordado, debruçado em um dos mais intrigantes livros do mundo ocidental; o Grimorium Verum. A verdadeira origem do livro é discutida ainda hoje. Acredita-se que foi escrito em algum ponto do século 13 por um certo Alibek, o egípcio, e publicado no Cairo. O Grimorium Verum é tido como um dos livros mais atrozes do gênero, em especial devido ao ritual de necromancia descrito em detalhes. E era justamente isso o que mais atraia Adrian. Ele tinha grande interesse nas ciências antigas, na forma como os conhecimentos mais diversos, como os da Goetia, da magia, dos sutras hindus ou das revelações dos sufis, poderiam se relacionar com a ciência moderna. Alguns pensadores mais extremados chegam a afirmar que a ciência moderna nada mais é do que a redescoberta de tudo aquilo que já está escrito em tratados místicos. Os seguidores dessa linha de pensamento têm fortes evidências. Nos Vedas, por exemplo, milênios antes de filósofos europeus calcularem erroneamente a idade da Terra com base em mitos bíblicos, já se dizia que o universo era composto de inumeráveis planetas e tinha bilhões de anos. O Princípio da Vibração, contido no Caibalion, um texto que remonta ao Antigo Egito, postulou algo que só viria a ser afirmado pela física quântica; a inata vibração de tudo que existe. Descobertas feitas a partir da relatividade foram antevistas em escrituras zen, e milhares são as outras evidencias que surgem a cada dia.
Leia a continuação em http://www.editoraplaneta.com.br/descripcion_libro/8146"Qual é a coisa mais importante em qualquer negócio? O tempo. Eu não estou falando dotempo que se gasta para fabricar ou distribuir um produto, eu estou falando do tempo de uma ideia. Não há nada mais poderoso do que uma ideia que antecede o seu tempo, e nada mais inútil do que uma ideia fora do seu tempo. Minha questão sempre foi encontrar aquela ideia que faria o futuro chegar para mim antes que ele chegasse para os meu concorrentes. Eu queria, e ainda quero, viver o futuro antes de todos as outras pessoas. E você sabe o que eu faço para ter exito? Eu vou contra as tendências. A TNA é a maior empresa de biotecnologia do mundo, mas nós não gastamos um único centavo com genética, que é a grande onda do momento. E por quê? Cada avanço se torna cada vez mais difícil e um enorme esforço é necessário, pois é uma área inflada, há muitas pesquisas, muitos investimentos... Enquanto isso, a evolução de outras áreas é simplesmente abandonada porque todos estão afunilando cada vez mais e mais em direção à genética (...)
Quaternário de Biociências. Nov. 1999.
Em 1948 Norbert Weiner publicou um livro, Cibernética, dizendo que comunicação neurológica e teoria de controle já estavam sendo usadas em pequenos grupos.
Em 1980, Yoneji Masuda, o pai da “sociedade da informação”, declarou que a nossa liberdade estava em perigo devido a uma tecnologia pouco conhecida pelo grande público: a cibernética. Ela poderia ligar através de eletrodos e microchips o cérebro humano à satélites controlados por supercomputadores.
Em 1946, eletrodos foram implantados no crânio de bebês sem o conhecimento dos pais nos Estados Unidos e Suécia. Entre 1950 e 1960, década em que as operações começaram oficialmente, animais e seres humanos tiveram componentes eletrônicos instalados em seus cérebros. Técnicas de Controle da Mente (MC) foram usadas para tentar mudar suas atitudes e comportamento. Influenciar o cérebro se tornou um importante objetivo dos serviços secretos e exército.
Em 1973, o Primeiro Ministro da Suécia, Olof Palme, deu permissão para que se realizasse implantes cerebrais em prisioneiros (a tecnologia utilizada pode ser encontrada no relatório nacional 1972:47). Prisioneiros usados nos experimentos têm sido encontrados também na Áustria, aparentando evidentes lesões cerebrais, diminuição da circulação sanguínea e falta de oxigênio no lobo frontal temporal direito do cérebro, onde muitos implantes ocorrem.
Trinta nos atrás, as partes eletrônicas mediam cerca de um centímetro. Hoje, elas são do tamanho de um grão de arroz, quase impossível de serem detectados. Após implantadas, elas enviam os impulsos para um computador, que poderá transmitir novas informações. O operador do computador pode enviar mensagens eletromagnéticas que afetam a pessoa. Pessoas saudáveis podem ser induzidas a ter alucinações, ouvir vozes, sentir dores musculares, enjôos e ânsia de vômito. Pode-se, usando diferentes freqüências, até mesmo alterar a vida emocional de uma pessoa, fazendo-a mais agressiva ou calma.
Baseado no artigo Mind Control And Cybernetics, da revista SPEKULA, 3º quaternário, 1999. Uma publicação dos estudantes de medicina e doutores da Oulu University – OLK; Finlândia.