sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Alexandria, Assíria, URSS e o conhecimento perdido

Em alguns momentos da história certos conhecimentos são perdidos para sempre, como no incêndio das bibliotecas de Alexandria e a de Assurbanipal, na Assíria, ou na destruição dos códices Maias pelos espanhóis. Em outros momentos, algo ainda pior acontece; o conhecimento é usado para sórdidos fins. No final da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos literalmente compraram cientistas nazistas que, entre outras coisas, lhes mostraram suas experiências com seres humanos em campos de concentração. Os nazistas realizaram testes de controle de massas, resistência ao frio e calor extremo, amputação proposital de órgãos, aplicaram as mais variadas injeções, vírus, bactérias, além de realizarem outras nefastas experiências. A par dessas experiências, órgãos secretos do governo iniciaram pesquisas similares que tinham seres humanos como cobaias.

Quando a União Soviética caiu, os bilhões investidos na ciência foram parar no mercado negro. Projetos antes confidenciais, estudos que revolucionavam certos ramos da ciência, se tornaram acessíveis a qualquer um disposto a pagar. Da tecnologia militar à medicina, da agricultura à sociologia, de estudos extra-terrestres à testes de capacidades psíquicas, uma montanha de conhecimento gerada ao longo dos anos de ouro da União Soviética fez fortunas ilegais.

Algo semelhante, ainda que numa escala bem menor, aconteceu quando a desconhecida, porém poderosa, TNA faliu. Anos de pesquisas e milhões investidos vazaram para o mercado negro através de cientistas inescrupulosos. O lado positivo disso é que algumas informações chegaram até nós, permitindo que soubéssemos um pouco melhor sobre o que se passava por trás da empresa.

Os escândalos de corrupção da TNA vieram à tona em 2002, mas uma outra história, muito mais cruel e aterrorizante, ainda está escondida. Vamos aqui revelar o que conseguimos obter através de entrevistas, depoimentos e arquivos. Temos certeza que há muito mais para ser descoberto.

A segurança, ou para ser mais exato, a paranóia, sempre foi marca registrada da TNA. Seus projetos eram quase sempre classificados como secretos. Esse procedimento se devia ao fanatismo do seu líder, Boris Dortman, e graças a isso ainda sabemos pouco sobre as maquinações da empresa. De todos os projetos, o que mais choca, revolta e aterroriza é aquele com o estranho nome de Anã Branca. O projeto era classificado como IH, ou seja, um nível acima do ultra-secreto, usado por poucas agências de inteligência ao redor do mundo.

Os cientistas do projeto Anã Branca acreditavam que era possível desenvolver as capacidades inatas dos seres humanos (também chamadas paranormais). Certamente eles tiveram acesso às informações geradas pela União Soviética nos anos 60 e 70, em que fortes evidências sobre as capacidades paranormais eram apresentadas... O começo do projeto Anã Branca foi marcado por erros. O problema é que eles recaíram sobre seres humanos! Acredita-se que pelo menos 11 pessoas foram usadas no experimento. Ao invés de dar a esperada ampliação mental, as experiências levaram incompreensão e horror à vida delas.

As reações foram as mais variadas. Alguns se sentiam perseguidos por seres irreais, criavam mundos paralelos onde as mais estranhas teorias de conspiração os colocavam no centro de tudo, outros ficavam tão impactados pela experiência que se tornavam mudos, imóveis, alheios a qualquer estímulo exterior, vivendo presos em suas mentes. Outros se tornaram extremamente violentos, perdendo toda a razão, parecendo, no final, mais um animal do que um ser humano. Uma paciente se tornou uma artista obcecada, não conseguia ficar um segundo sem criar alguma obra de arte, seja desenhando, escrevendo, criando esculturas ou cantando. As obras eram estranhíssimas, mais parecendo representar um mundo onde seres humanos tinham formas incompletas, onde máquinas, ruas e carne se mesclavam, onde não havia limites ou divisões entre pessoas e objetos, tudo era como uma única e ilimitada entidade orgânica. Ela cantava hinos absurdos, com ritmos e harmonias bizarras que profundamente incomodavam os médicos e deixavam alguns pacientes alucinados. A obsessão pela arte era tão grande que ela resistia às mais fortes doses de tranqüilizantes para continuar criando suas obras macabras. Quando não tinha os materiais para criá-las, desenhava na própria pele, esculpia mordendo-se, furando-se, tamanho era o desespero por recriar aquilo que via em sua mente.

Mais em http://tinyurl.com/5rvvaav

Um comentário:

Christian disse...

Perdemos tanto conhecimento que nós não temos nem ideia do que aconteceu realmente pode ter certeza que nossos antepassados já foram muito mais avançados do que somos agora mas perdemos o conhecimento basta olhar pra historia mais recente(os restos na verdade) em roma por exemplo existiam tubos de cobre para água encanada e esgoto e demorou mais de mil anos pra redescobrirem essa tecnologia basta pesquisar um pouco para ver...